Blog do Daniel Benevides

Arquivo : Guilherme Werneck

Os melhores do jazz e da eletrônica
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Daniel Benevides

Matthew Shipp

Como prometido, depois dos melhores discos nacionais e estrangeiros, duas microlistas com a seleção de cinco álbuns de jazz, feita por mim, e cinco de eletrônicos, pelo parceiro Gui Werneck:

Jazz:

Matthew Shipp – The Art of the Improviser
Miles Davis Quintet – Live in Europe 1967: The Bootleg Series Vol. 1
Vijay Iyer, Prasanna e Nitin Mitta – Tirtha
Joe Lovano Us Five – Bird Songs
Ambrose Akinmusire – When the Heart Emerges Glistening

Eletrônicos:

Ricardo Villalobos and Max Loderbauer – Re:ECM
James Ferraro – Far Side Virtual
Rustie – Glass Swords
Zomby – Dedication
Kode 9 e Spaceape – Black Sun

Ricardo Villalobos e Max Loderbauer


Os melhores discos gringos de 2011
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Daniel Benevides

PJ Harvey

Se ontem deu pra montar uma lista só entre meus favoritos e os do Guilherme Werneck, na hora de escolher os gringos foi bem diferente. Muita coisa, né?  Só coincidimos na grande PJ Harvey. Então resolvi publicar as listas separadamente (fiz com 11, de novo como um time). O engraçado é que, no fim das contas, gosto muito de quase tudo o que ele escolheu – o Sun Araw, o Kurt Vile e o Black Keys entrariam fácil na minha seleção. E, pelo que ele me disse, a recíproca é verdadeira. Então, fica como se fosse uma listona de 20 melhores:

A do Gui:

Ravedeath 1972 – Tim Hecker
PJ Harvey – Let England Shake
Black Keys – El Camino
Battles – Gloss Drop
White Denim – D
Zola Jesus – Conatus
Kurt Vile – Smoke Ring for my Halo
R.E.M. – Collapse Into Now
Sun Araw – Ancient Romans
Metronomy – The English Riviera

A minha:

PJ Harvey – Let England Shake
tUnE-yArDs – whokill
Frank Ocean – nostalgia, ULTRA
The War on Drugs – Slave Ambient
Bon Iver – Bon Iver
DJ Quik – The Book of David
Tom Waits – Bad as Me
Oneohtrix Point Never – Replica
Tinariwen – Tassili
Beirut – The Rip Tide
Shabazz Palaces – Black Up


SELEÇÃO MUSICAL BRASILEIRA 2011
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Daniel Benevides

Guilherme Werneck (editor-executivo do site da MTV) é meu amigo desde que trabalhamos juntos no site da Trip, há dois anos. Mas é como se nos conhecêssemos há uns 30. Ao menos quando a gente fala de música. Dá pra ficar horas e horas lembrando de bandas e nomes ao som do gelo no uísque e das melhores, mais variadas, familiares e estranhas músicas do planeta.

Outro forte ponto em comum é o gosto pelas listas. Bem, gosto talvez não seja exatamente a palavra; obsessão cairia melhor. Porque é um tal de “putz, esqueci de por fulano ou sicrano na lista!” e “peraí, ainda dá pra mudar?” Foi assim em 2009 e no ano passado, quando, depois de semanas de debates (sempre agradáveis, diga-se), fechamos os 50 melhores discos de cada ano.

As listas, como quaisquer listas, provocaram certa celeuma, tachadas de elitistas, coisa de nerd etc. Nada mais eram do que o retrato de dois gostos pessoais e idiossincráticos e, principalmente, muito diversos, indo de dub a folk, de samba a ambient, de rap a noise, de jazz a rock húngaro, de minimalistas a pop turco, de mangue bit a afrobeat sem nenhuma distinção. A gente literalmente ouve tudo (salvo talvez sertanejo – lembrando que Pena Branca e Xavantinho é música caipira!)

Dessa vez optamos por um perfil mais light, mais acessível, selecionando discos mais universalmente palatáveis e que não são difíceis de encontrar. Especialmente entre os internacionais, já que os nacionais estão ao alcance de quem realmente se dispuser a procurar – quase todos podem, inclusive, ser baixados no site dos artistas (é só clicar nos nomes abaixo), algo que já está virando praxe e mudando muito a cena do mercado musical.

Por uma questão de espaço, resolvi separar nacionais e internacionais em duas listas de onze, como um time. E, de bônus, duas microlistas de cinco, com eletrônicos (selecionados pelo Gui) e jazz (por mim).

Seguem então, os onze canarinhos do nosso escrete musical de 2011. (E amanhã, os gringos!)


1. Criolo – Nó na Orelha
2. Karina Buhr – Longe de Onde
3. Bixiga 70 – Bixiga 70
4. Wado – Samba 808
5. Gal Costa – Recanto
6. Gui Amabis – Memórias Luso/Africanas
7. Passo Torto – Romulo Fróes, Kiko Dinucci, Rodrigo Campos e Marcelo Cabral
8. Lirinha – Lira
9. Junio Barreto – Setembro
10. Emicida, Beatnik e K-Salaam – Doozicabraba e a Revolução Silenciosa
11. Domenico Lancelotti – Cine Privê e Caçapa – elefantes na Rua Nova (empatados)


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